Sozinha, esperava o tempo passar,
Televisão ligada, luzes apagadas,
A penumbra escondia as lágrimas,
O som da tv escondia o barulho agonizante do desespero
Sozinha, continuava a rotina
Sem saudade, sem falta,
Televisão desligada, com luzes acesas
Passos curtos, para tentar abrandar a dor.
Doia, uma dor solitária.
Sozinha dançava, comia, dormia
Nada além do espelho
Passos longos para o tempo passar mais rápido.
Sozinha, esperava a campainha tocar
Ele entrou,
Poucas palavras
Poucos gestos,
Somente o necessário para sentir saudades.
Ele não foi,
A televisão desligada, as luzes apagadas
Sem dor, alguns ruídos, nenhum passo.
No escuro não se via lágrimas, nem sorrisos.
Não se via nada,
Era apenas
Uma solidão assistida.
vixe, que bom que encontrei seus escritos!
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